Você já deve ter ouvido falar por aí que praticar algum esporte é
sempre melhor do que não praticar nenhum. Embora seja fato, esse tipo de
afirmação não difere quem quer sair do sedentarismo para quem quer ser
realmente muito bom no que faz. E tem muita gente que pensa, antes de ingressar
em um esporte, que o caminho para o estrelato e a profissionalização vai ser
fácil, independente dos níveis de qualidade adquiridos ao longo dos anos pela
prática.
Com o skate, a história é um pouco
diferente. Primeiro, para chegar a níveis profissionais, quase sempre é necessário
ter um bom patrocínio por trás da possibilidade de se participar de todos os
eventos. O skate não é um esporte tão caro como kart e tantos outros, mas
não dá pra chegar muito longe sem uma boa reserva de dinheiro ou, claro, sem um
bom patrocínio – mesmo porque as disputas são, na maioria das vezes, em outros
países.
E segundo porque para conseguir esse tipo de patrocínio que o leve a
competir em qualquer lugar, a qualquer hora, não basta você ser skatista. Tem que
ser muito bom, estupendo, espetacular, chamar a atenção, fazer e inventar
manobras, ter personalidade e experiência em cima das rodinhas. Em um esporte
como esse não se espera nada menos do que genialidade nos níveis profissionais
– e grandes skatistas, que começaram “tarde” no esporte, estão aí para provar
que nem sempre esse talento é fruto, apenas, de dom divino.
Para ser bom em um esporte
como o skate, a primeira coisa que o esportista deve ter em
mente é que desistir não é uma opção. Para conseguir chegar a níveis mais altos
dentro do esporte haverão quedas, muitos machucados, alguns ossos quebrados,
cicatrizes e outros resultados, mas é enfrentar os medos e praticar como se
aquilo fosse o mais importante da vida é que vai elevar o skatista a um outro
nível. E, quando nesse nível superior, haverão portadas na cara, patrocínios
furados ou até mesmo a falta de patrocínio, e nessa parte da história a
desistência também deve passar longe. Só consegue brilhar no esporte quem
persiste.
Como a prática deve ser constante, para que a perfeição possa chegar
sempre mais rápido, é preciso que o skatista também tenha, além da força de
vontade, bons equipamentos à disposição. O kit cotoveleira – capacete –
joelheira deve estar sempre em mãos, o shape do skate deve estar bem
conservado, com a lixa potente, e as rodinhas também não devem nunca ter
avarias. Se alguma coisa estragar, conserte ou troque imediatamente. O bom
aspirante a skatista deve ter sempre em mente que uma prática de qualidade é
aquela que provém de equipamentos de qualidade. A roupa de um skatista também
pode ajudá-lo nessa parte da trajetória, apesar de ser mais uma questão de
estilo do que, necessariamente, de segurança.
Mas o segredo de tudo está em não ter medo de cair, porque isso é uma
coisa que sempre – acredite: sempre – vai acontecer. O jeito, então, é aprender
a cair, para que quando aconteça os machucados possam vir em menores
proporções. Um bom skatista é aquele que enfrenta em cima da prancha do asfalto
seus principais medos e frustrações, e mesmo assim não deixa que nada o impeça
de continuar. É com a persistência no esporte, muito treino e nenhum medo que
ele será mostrado, aos poucos, no que pode se tornar em cima de um skate.
veja algumas fotos do esporte...
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