Mato Grosso tem o primeiro caso de ferrugem asiática da soja na safra 2010/2011. A incidência da doença foi confirmada nesta quarta-feira (12) em uma lavoura comercial no município de Sorriso, localizado na região Médio-Norte do estado. Nesta safra o primeiro registro da doença ocorreu exatamente dois mês depois do primeiro caso registrado na safra 2009/2010, em 12 de novembro de 2009.
“O cumprimento do período do Vazio Sanitário, de 15 de junho a 15 de setembro, foi um dos fatores que levaram à não proliferação da soja tigüera/guaxa (semeadura voluntária)”, afirma o gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Luiz Nery Ribas. Outro motivo que contribuiu para a chegada mais tarde da ferrugem na safra 2010/2011 foi a estiagem prolongada, que acabou prorrogando o início do plantio.
Mas se a estiagem ajudou a adiar o primeiro registro em relação à safra anterior, o diretor financeiro da Aprosoja, Nelson Piccoli, chama a atenção para a necessidade de intensificar o acompanhamento das lavouras. “A atenção dos produtores deverá ser redobrada porque a propagação da doença é rápida e a maioria das plantas já está propícia à umidade. O monitoramento tem que ser diário porque há previsão de chuvas concentradas em Mato Grosso nos meses de janeiro e fevereiro”.
Para auxiliar o produtor nesse monitoramento, a Aprosoja criou o Projeto Antiferrugem, que nesta safra chega ao quarto ano de funcionamento. Amostras de folhas de soja com suspeitas de ferrugem asiática podem ser levadas pelos produtores aos minilaboratórios instalados em 16 municípios onde a entidade possui Núcleos. Os locais também estão preparados para receber amostras com suspeitas de outros tipos de doenças e pragas.
Neste quarto ano, além das lupas, os minilaboratórios estão equipados com aparelhos digitais, os digilabs, um novo equipamento que fotografa a folha e digitaliza a fotografia com aumento de até 200 vezes o tamanho normal. No local, os técnicos fazem a primeira avaliação e se forem constatados os sintomas da doença, as amostras são encaminhadas para laboratórios no estado credenciados pelo Consórcio Nacional Antiferrugem.
A ferrugem asiática é a doença mais severa que ataca a lavoura de soja e a sua proliferação poderá acarretar em sérios prejuízos. Na safra passada em média foram realizadas 3 aplicações de fungicidas por hectare, ao custo de cerca de R$ 40 a R$ 45 por ha, dependendo da região. “As chuvas chegaram mais cedo e se estenderam até mais tarde, por isso os produtores tiveram que aumentar o número de aplicações em relação à safra anterior (2008/2009), que foi em média entre 2 e 2,5 aplicações”, explica Nery.
Além de elevar o custo de produção com o desembolso para aumentar o número de aplicações, a ferrugem pode acarretar na redução da produção - provocada pela queda na produtividade – e por conseqüência diminuir a oferta da soja para a comercialização e a arrecadação de impostos.
“O cumprimento do período do Vazio Sanitário, de 15 de junho a 15 de setembro, foi um dos fatores que levaram à não proliferação da soja tigüera/guaxa (semeadura voluntária)”, afirma o gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Luiz Nery Ribas. Outro motivo que contribuiu para a chegada mais tarde da ferrugem na safra 2010/2011 foi a estiagem prolongada, que acabou prorrogando o início do plantio.
Mas se a estiagem ajudou a adiar o primeiro registro em relação à safra anterior, o diretor financeiro da Aprosoja, Nelson Piccoli, chama a atenção para a necessidade de intensificar o acompanhamento das lavouras. “A atenção dos produtores deverá ser redobrada porque a propagação da doença é rápida e a maioria das plantas já está propícia à umidade. O monitoramento tem que ser diário porque há previsão de chuvas concentradas em Mato Grosso nos meses de janeiro e fevereiro”.
Para auxiliar o produtor nesse monitoramento, a Aprosoja criou o Projeto Antiferrugem, que nesta safra chega ao quarto ano de funcionamento. Amostras de folhas de soja com suspeitas de ferrugem asiática podem ser levadas pelos produtores aos minilaboratórios instalados em 16 municípios onde a entidade possui Núcleos. Os locais também estão preparados para receber amostras com suspeitas de outros tipos de doenças e pragas.
Neste quarto ano, além das lupas, os minilaboratórios estão equipados com aparelhos digitais, os digilabs, um novo equipamento que fotografa a folha e digitaliza a fotografia com aumento de até 200 vezes o tamanho normal. No local, os técnicos fazem a primeira avaliação e se forem constatados os sintomas da doença, as amostras são encaminhadas para laboratórios no estado credenciados pelo Consórcio Nacional Antiferrugem.
A ferrugem asiática é a doença mais severa que ataca a lavoura de soja e a sua proliferação poderá acarretar em sérios prejuízos. Na safra passada em média foram realizadas 3 aplicações de fungicidas por hectare, ao custo de cerca de R$ 40 a R$ 45 por ha, dependendo da região. “As chuvas chegaram mais cedo e se estenderam até mais tarde, por isso os produtores tiveram que aumentar o número de aplicações em relação à safra anterior (2008/2009), que foi em média entre 2 e 2,5 aplicações”, explica Nery.
Além de elevar o custo de produção com o desembolso para aumentar o número de aplicações, a ferrugem pode acarretar na redução da produção - provocada pela queda na produtividade – e por conseqüência diminuir a oferta da soja para a comercialização e a arrecadação de impostos.
Fonte: Da Assessoria RN
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